quinta-feira, 25 de junho de 2009

Pena não encontrar uma foto decente do óleo de fígado de bacalhau…

Há dias que a vontade de escrever se aguça em mim e toma de assalto o meu espírito, deixando-o completamente inquieto… Não tão inquieto como tem estado, hoje, desde manhã. Mas isso faz parte de outro capítulo da minha vida, que embora me custe aceitar, terei de encerrar. Capítulo cujo o nome, provavelmente, será algo relacionado com a insanidade de sentimentos, atitudes e actos que vejo e sinto, no mais profundo do meu ser, muitas vezes. Haverá algo mais incrível que a ingratidão? Incrível não será o termo mais correcto, mas perdoe-me, quem lê, o meu tão nulo fluir de vocábulos que se faz sentir quando ao invés de uma esferográfica, escrevo, usando um teclado… Digamos que sou à “moda antiga”.
Era mesmo do antigamente que me propunha a falar, quando me sentei. Porém, quis, não sei quem, que começasse por divagar sobre coisas que não deveriam ter qualquer tipo de importância… Adiante! Quer dizer, talvez, este começo, esteja relacionado. Afinal, antigamente, era uma criança e determinadas coisas passavam despercebidas. Ou não passavam. Apenas as encarava de forma diferente, com pouco “calo” e muita esperança crédula de que haveria, quem sabe quando, um dia em que essas coisas deixassem de existir ou acontecer.
Mas… Novamente, adiante!
Anteontem, numa ida ao supermercado, deparei-me com (imaginem) embalagens de óleo de fígado de bacalhau. Em pouco segundos regressei aos finais da década de 80. Quase que senti o sabor a banana, que por acaso até não era totalmente desagradável. Mas este ( que por acaso estava numa daquelas prateleiras de posição favorável ao sentimento consumista dos clientes) era com sabor a laranja… Confesso, não senti grande curiosidade.
Na manhã seguinte, como se não bastasse aquela “viagem”, tendo como porta de embarque um dos corredores do Jumbo, calhou em conversa as belas das chupa cócó… Ai que saudades. Tão confortáveis que eram! Mas que indignação, ainda deixei umas“cócós” espantadas por causa da pouca falta de chá que este nome, tão “vulgaruxo”, para umas sandálias tão giras, tinha ou tem. Enfim! Não tenho culpa. Não fui eu que as baptizei. Com esperança, ainda puxei o tema, para uma, bem divertida , janela de mensagens instantâneas, onde falamos de tudo… Mas, toda a gente conhecia as ditas, mas ninguém lhes tinha feito as apresentações como devia ser. Que tristeza… Lol!
Dizem que não há uma sem duas, nem duas sem três… Certo?! Verdade. Pelo menos desta vez. Depois do trabalho, passei pela Seaside, à procura de um calçado mais “sei lá” para levar nas férias e eis que um delicioso cheiro a baunilha me agarrou e, novamente, me fez viajar até aos meus 7 ou 8 anos. Tive umas chupa cócó liiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiindas, cujo cheiro era igualzinho. As minhas preferidas! Ligeiramente diferentes das “originais”, amarelas e muito macias.
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Fiquei tentada a comprar um par de sandálias daquele expositor, mas, as miniaturas de gente, como eu (cujo o pé é de Cinderela… Entre outras coisas, como a hora de ir para a caminha. Lol!), não têm direito a calçar tamanha beleza…
A foto das chupa cócó, tirei-a daqui. Um blog que vale a pena visitar!

2 comentários:

  1. Pois, como já te disse, lá em casa o verão corria-se com essas coisas calçadas. Como somos muitos, havia-as de vários tamanhos e cores.
    Quanto ao óleo de fígado de bacalhau... já por aí anda há muito tempo, mas... gostavas? Acho que não há banana nem laranja que disfarce o sabor daquela coisa horrorosa. No entanto, já há em cápsulas :D

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  2. Se gostava do óleo?... eu acho que sim, pelo menos não me lembro de reclamar...lol!

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