Lembro-me de quando foi, onde foi e como foi que percebi que alguma coisa estava diferente… Foi num daqueles fins-de-semana que vinha de Évora e me decidia a enviar-lhe uma mensagem a dizer que estava em casa e que gostava de ir beber café…
Estávamos no ultimo piso do fórum que, se não for o mais movimentado é, sem dúvida, o mais barulhento. Mas o barulho e o vai e vem das pessoas não incomodavam a nossa conversa, de tal forma que quando demos “por ela” já todos os cafés e restaurantes estavam fechados e éramos só nós e um silêncio invulgar naquele lugar…
Estava-se bem, muito bem até! Mas a determinada altura dividia o meu pensamento entre o que conversávamos e a frase que repetia para mim mesma: não pode ser! tu atina, ele é um grande amigo que reencontraste e não há-de passar disso!
Depois desse dia, estive muitas vezes de telemóvel na mão, no terminal rodoviário, enquanto esperava pela hora de embarque, a pensar se lhe escrevia ou não e na maior parte das vezes optei por não o fazer…
Não me pergunto como seriam as coisas hoje, se nessa altura não tivesse fugido da minha própria vontade. Mas agora, que tenho certeza do que quero e do que sinto, não tenho pressa embora anseie para saber como será o nosso amanhã…
Ah! Despreocupem-se amigas, sinto-me bem e recomendo-me! Beijocas
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