Este foi escrito ontem à noite, num daqueles episódios de raiva (ou lá o que quiserem chamar) que de vez em quando todos temos...
Mais uma vez assisti a um daqueles momentos que me deixam mesmo, mesmo, mesmo desiludida! Por mais vezes que assista a estes momentos, o sentimento de revolta comigo mesma é sempre igual. Será que não aprendo que há pessoas que nunca mudam, por mais voltas que o mundo dê!? Pessoas que julgam, com a maior arrogância, que ao invés de fazer o movimento de translação, a Terra gira à volta da sua insignificante existência... Existência que prima pela pequenez de sentimentos e atitudes!
Vivem sem se preocuparem com a possibilidade de magoar os outros com as suas atitudes. Ou pior ainda, se aquilo que não fazem magoa os demais. Sim, porque muitas vezes a indeferença repetida agarra-se a nós com toda a força e abre feridas pofundas. Feridas que não saram com um simples telefonema (como o de hoje) ou com uma curta SMS. Feridas que se camuflam com sorrisos discretos, gestos tolhidos e brilho triste nos olhos... Todos eles apenas reconhecidos por quem está presente todos os dias. Por quem vê acordar, por quem vê adormecer, por quem vê chorar, por quem vê sorrir, por quem vê corar... Enfim, por quem vive e convive.
Por outras palavras (estas talvez mais acertadas), por quem vê e ajuda a crescer!
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