sexta-feira, 29 de maio de 2009

As conversas são como as…

cerejasE as que estou a comer agora estão mesmo boas…
Ontem tive um dia que não começou lá muito bem… Mas terminou das melhor forma:
Depois do trabalho, lá fomos com a Luna ao vet. Aparentemente está tudo bem com ela, temos de aguardar…
O sol aqueceu o dia e o anoitecer não se mostrou mais frio, vai daí decidimos ir comer um petiscos (acabei a comer sardinha assada, mas ok! Lol!) e como não há nada como aproveitar o calor e renovar energias, seguimos em direcção à Costa. Sentámo-nos frente ao mar e rimo-nos, rimo-nos muito. Como é bom estar em família!
A minha princesa pequenina (que está cada vez menos pequenina) começou com as anedotas e nós “fomos seguindo atrás dela”… Entre uma e outra, esta ficou-me no ouvido:
Dois amigos, um coxo e um cego foram à tourada. Enquanto se preparavam para assistir ao espectáculo, ouve-se uma voz dizendo: Caros espectadores, o toureiro teve um acidente. Por isso não pode estar presente. Mas como o espectáculo tem de continuar, desafiamos quer queira entrar na arena e enfrentar o touro, a ganhar 5000€ …
- Epá, vamos lá, pá! 5000€ Ainda são dinheiro! – Diz o coxo.
- Achas?!?! Tu coxo e eu cego, como é que conseguimos enfrentar o animal?!
- Epá! Nós vamos e fazemos assim: eu fico ao teu lado e quando o touro chegar ao pé de ti, eu dou-te um empurrão.
E assim foram. Contudo, o touro foi mais rápido e o cego foi parar ao hospital…
- Então pá?! Como é que estás? – Pergunta o coxo, quando vai vsitar o amigo.
- Tirando o braço deslocado, a perna partida e a cabeça rachada… Estou bem, mas escusavas de me empurrar com tanta força!

terça-feira, 26 de maio de 2009

Bom dia, boa tarde…

Pois… Hoje em dia, é mais ou menos assim que se dialoga com o vizinho do lado. Pouco mais se diz àquele que mora mesmo ao nosso lado ou na porta da frente…
Lembro-me de, quando era miúda, a vizinha do lado ir bater à porta da minha avó pedir um ovo, sal, açúcar, etc, etc… Lembro-me, de ir almoçar ou jantar à casa dela, caso o cardápio fosse mais do meu agrado do que o oferecido pela madrecita ou pela ‘vó…
Mas hoje… Hoje quando vejo os vizinhos, pergunto-me se são mesmo meus vizinhos, pois muitas vezes nem os reconheço. Ou então, hoje em dia, quando oiço um ou dois vizinhos a conversar é porque estão a fazer acusações aos demais vizinhos (que deviam lavar mais vezes as escadas, porque as crianças fazem muito barulho ou porque ocupa mais do que um lugar no estacionamento…) ou então estão a falar mal… não porque tenham motivos, mas simplesmente porque a dor de cotovelo é tão forte que não os deixa pensar em mais nada!
Bem, mas deixemo-nos de coisas menos felizes… Quer dizer… não dá, porque a ideia deste post era mesmo falar sobre a dificuldade que temos, no dia-a-dia, de estabelecer uma conversa com a “Maria” do 3º direito ou com o Alberto do 1º Frente… No entanto, passamos o dia todo a conversar, através de um teclado e de um monitor, com pessoas que nunca vimos ou que conhecemos através da internet… Pessoas com quem criamos laços e que com o passar do tempo passamos a chamar de amigos, deixando que entrem na nossa vida. E nas nossas casas, cujas portas das ruas, muitas vezes fechamos à pressa, para que a vizinha não “deite o olho”…
untitled…imagem “rapinada” da net …

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Ui!

Grande portátil! Basta-me ter uma tomada. Looooooooooooool!
Enfim… Serviço pós-venda aí vou eu!
acer-aspire-one-hinge

domingo, 24 de maio de 2009

Abençoadas esferográficas "descartáveis"!

Nem sei bem por onde começar... Realmente, apetece-me escrever sobre algo que, sinceramente, parece-me "meio assim" Estão a ver?! Lol!

Para dar um ar mais sério à coisa, podia, por exemplo, dissertar sobre a necessidade que o Ser Humano (ou alguns deles) tem de coleccionar. Ou podia, ainda, falar sobre o que cada um colecciona. E colecciona-se por aí com cada coisa!

Mas não. Queria mesmo era falar-vos de uma das minhas colecções: a minha colecção de canetas.

Ainda há pouco estava a arrumar umas coisas e eis se não quando ponho estes belos olhos castanhos na caixa de cartão (toda "colorete") que está sobre uma das prateleiras do escritório... De que é que me fui lembrar?!?!

Enquanto o pessoal cá de casa coxilava, lá me pus a contá-las (as canetas, entenda-se). Sim essa parte não tem grande piada, eu sei. Mas, obviamente, enquanto contava e analisava cada uma delas fui-me lembrando de como algumas me vieram para às mãos...

Será que é por isso que fazemos colecções?! Para que possamos manter vivas algumas memórias, que com o passar do tempo e com a correria do dia-a-dia ficam cada vez mais ténues?...

Bom, seja ou não, já que as contei. Vamos lá:

Cinquenta e cinco canetas com publicidade. Entre elas, uma em forma de osso que recebi de alguém que por sua vez recebeu de outro alguém, com quem me cruzei uma vez (é impressionante como algumas pessoas que não têm importância na nossa vida, acabam por ficar impressas na nossa história) e uma toda laranjinha que recebi da Regina, minha colega e afilhada de faculdade, vinda de uma campaha eleitoral da sua Madeira. Ah! Sem esquecer as Parker, que são praí umas três. Não há nada como fazer boa publicidade ao nosso negócio!

Vinte e duas canetas catitas (grande parte delas da marca inoxcrom, que até gosto bastante), das quais duas têm algum valor sentimental. A mais antiga, recebia-a como prémio de um concurso promovido pelo meu professor de Filosofia do 10º ano. É linda e por ter um design "muit'à frente" recebeu em prémio qualquer... A outra foi a minha querida Juanita (amiga, há quanto tempo não nos vemos?! temos de combinar um coffe!) que me ofereceu num aniversário. Andava sempre comigo mas, depois de ter perdido a lapiseira que fazia conjunto, achei que não há nada como escrever com uma caneta vulgar. Abençoadas esferográficas "descartáveis"!

Por falar em canetas vulgares... São essas que se seguem. São vinte e oito, incluindo BIC - escrita fina; BIC Cristal - escrita normal; as cheirosas CARIOCA e outras tantas da Staedtler...

E as canetas que são oferecidas na Happy Meal do Mac?! Hum... Tenho seis. Duas são em forma de baton, uma delas traz "tóculantes" da Hello Kitty e a outra um rolo de papel amarelo florido. E a da Pucca que escreve mensagens secretas?! Está seca. Sigamos...

Ora bem, duas que são também porta-chaves (por falar nisso, aí está uma colecção que fiz quando criança)... Uma com uma cabeça de E.T. na ponta que acendia uma luz vermelha quando se escrevia. Ofereceu-ma a minha amiga Katy, no tempo em que eu era completamente viciada nos X-Files.

Uma em forma de avestruz, amarela, cuja tampa é uma pata que serve de suporte... pouco funcional e tal, mas ok.

Uma com um coração felpudo e saltitão...

Uma com um biblot miniatura , em forma de urso. Esta também acende uma luz vermelha e podemos usá-la para fazer bolas de sabão. Viva a multi-funcionalidade! Lol!

Uma forrada de pelucia com um ursinho bem fofo, com tinta que cheira bem...

E, para terminar, ou não, quatro conjuntos de canetas de gel coloridas cheias de brilhantes, que ao todo são vinte e sete...

Falei, falei... Ou melhor, escrevi, escrevi e e não disse nada de jeito! Lol! Mas não se iludam, cá por casa há muito mais canetas...

E aquela que a minha princesinha usou no seu primeiro ano de escola?! Pois... Lá estou eu com um sorriso nos lábios. É inevitável não lembrar deste ou daquele facto. Vocês compreendem.

Sei lá...

Este foi escrito ontem à noite, num daqueles episódios de raiva (ou lá o que quiserem chamar) que de vez em quando todos temos...

Mais uma vez assisti a um daqueles momentos que me deixam mesmo, mesmo, mesmo desiludida! Por mais vezes que assista a estes momentos, o sentimento de revolta comigo mesma é sempre igual. Será que não aprendo que há pessoas que nunca mudam, por mais voltas que o mundo dê!? Pessoas que julgam, com a maior arrogância, que ao invés de fazer o movimento de translação, a Terra gira à volta da sua insignificante existência... Existência que prima pela pequenez de sentimentos e atitudes!

Vivem sem se preocuparem com a possibilidade de magoar os outros com as suas atitudes. Ou pior ainda, se aquilo que não fazem magoa os demais. Sim, porque muitas vezes a indeferença repetida agarra-se a nós com toda a força e abre feridas pofundas. Feridas que não saram com um simples telefonema (como o de hoje) ou com uma curta SMS. Feridas que se camuflam com sorrisos discretos, gestos tolhidos e brilho triste nos olhos... Todos eles apenas reconhecidos por quem está presente todos os dias. Por quem vê acordar, por quem vê adormecer, por quem vê chorar, por quem vê sorrir, por quem vê corar... Enfim, por quem vive e convive.

Por outras palavras (estas talvez mais acertadas), por quem vê e ajuda a crescer!

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Não quero saber!

Não quero saber! O leitor de Cd's já está ligado e a minha cabeça desligada. Não quero saber!

Apetece-me ir para casa, sentar-me ao sol e abstrair-me de tudo e de todos. Desde ontem que isto anda complicado... O que me safa é o belo do fadinho, que me daz aquela paz, que hoje é um bem extremamente precioso.

É como diz o poema, "bendito fado"!

Não sou, nem gosto de me queixar... mas os últimos dias têm-me tirado do sério! Em vez de renovar energias, de noite para noite, parece que tenho cada vez menos... Parece que a almofada as suga e fica com elas a divertir-se durante o dia, enquanto eu estou por aqui a receber notícias cada vez "melhores".

Onde está o meu optimismo e a minha fé?! Pois, não sei! Se os virem por aí, em qualquer canto, mandem-nos para casa. Pode ser?!

Beijocas.


P.S. - Fotografias?!... Por hoje não há...