(…) Quando se desiste, o problema deixa de existir. Tentar resolvê-lo, dominá-lo, é encontrar mais resistência. (…) O mais difícil de admitir e de imaginar, no que às nossas vidas respeita, é que sozinhos não conseguimos controlar nada. O que há a fazer, a solução, se de soluções se pode falar, será conseguirmos acompanhar o tom e o ritmo das forças que ultrapassam as meramente operativas. O sentimento de culpa (…) funda-se no real conhecimento de que não nos entregamos totalmente.»
in: carta a Anis Nin, Henry Miller
Enquanto apagava os rabiscos que fui fazendo nas margens das páginas do livro que vou devolver esta semana, encontrei esta passagem sublinhada que me esqueci de partilhar convosco.
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